sábado, 19 de outubro de 2013

Poeta das galáxias

 
No centro de uma galáxia
Rodeada de gases brancos
Comprimidos em espiral,
Há um horizonte de eventos
De um buraco negro.
 
Essa enorme Acássia
Envolta de tantos encantos
Atrai ao seio descomunal
Estrelas de todos os alentos
Sugadas por esse buraco.
 
Belo universo de cantos
Por que ignora o pranto
Que a natureza chora?
 
Oh universo estranho
O choro da tua entranha
Parece oração que implora!
 
Implora entender tua versão
Os tolos, os incautos, os vãos
E tantos estudos que estão
Na ordem e desordem do caos.
 
O que te define então
Senão uma excêntrica Acássia?
 
Meus admirados olhos dirão:
 
-Entenda sem explicação
Descreva  com o coração
E seja poeta das galáxias.
 
 
                                                   Mase
 
 
 

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