domingo, 13 de outubro de 2013

Fascínio de ver a luz...


Fascínio de ver a luz
 Oh luz branca do sol,
Teus raios lúmenes
Estão nos fótons que libera.
Esbarrando na atmosfera
A refração tinge de azul
O céu da nossa terra.

Oh abóboda de farol
Teus reflexos iludem
Teu poeta, teu escritor.
A tela do teu pintor
Tinge teu firmamento
Azulando nossa esfera.

Luz que desnuda
A face da escuridão,
Luz que fecunda
Os brios do coração,
Responde a pergunta
Por que brilhas então?

Na negritude da matéria escura
Sem os fótons para alumina-la,
A quietude da antimatéria pura
Não há jeito de admira-la.
Onde jaz tua brancura?
Onde escondes tua luminária?

Como posso ver
Além do buraco negro
Se tu pintas de preto
Tua escuridão?

Como posso dizer
Em versos o teu segredo
Se escondes nos becos
Tua iluminação?

Só me resta a abordagem
No encanto que o brilho induz
E faço-me essa homenagem
Ao fascínio de ver a luz.

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