Girogirando nos elétrons com meu spin
Seguro as rédias conduzindo-me ao léu,
Desespiro células que estruturo de mim
Retrocedo-me no tempo que criei o céu.
Retricotando o corpo não chega ao fim
Enpurro as vênias descortinando o véu,
Nas células procuro tintim por tintim
Meu reverso néxo que me leva ao neo.
Mas o neo é velho quando penso assim
Pois na mecânica essa verdade se destrói
Ante os padrões que pensamos existir.
E ser partícula girogirando com o spin
No vasto mundo sem o saber me dói
Ver realidades que não quero assumir.
E quando penso no céu desses, outrossim,
Vou desdobrando a parte que se constrói
Da teia estendida que estiquei de mim.
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