quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Porque também sou astro!





Explosões, clarões, cachos de astros
no breu, raios gamas incandescentes;
Colisões de partículas tal qual mastros
iluminam o espaço de galáxias luzentes.

Abaixo dessa cósmica dança de rastros
e longe de atmosferas efervescentes;
O azul celeste espalha-se num lastro
e brancas nuvens flutuam indiferentes.

E quando a natureza expõe suas cores
Iluminada pela estrela mor que aquece
meus olhos firmam meu campo vasto.

Olhando o espaço sem ter divisores
Descortinada da razão que embrutece
Relevo-me que também sou astro!

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