segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Cosmo Chapado
Como num chá alucinógeno
Um momento sem reflexão
Repente de um cosmo ilógico
A anti-materia da escuridão.
Se “Ele” fosse entidade
Deveria estar drogado
Quando inventou o universo!
Sua criação estrambótica
Na mais alienada elucidação
Esbarra na senha exótica
De uma paradoxal dedução.
Toda perfeição interligada
Dessa grandeza exagerada
Não se explica com a razão.
Quanta construção na desconstrução!
Quanta perfeição na imperfeição!
O que precisa ser decifrado
Nas ondas exóticas de vibração
Quando “Ele” não se importa?
Olho com os olhos assustados
A mente do cosmo chapado
Na mais ignorante resposta.
Qual reponso se reporta?
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