domingo, 28 de junho de 2009

Desvendando Alice...

Ganhei meu primeiro livro em 1958 como presente de aniversário de uma querida tia falecida aos 22 anos de choque anafilático. Anos depois recebi também de um tio um outro livro. A Abelhinha Feliz e Alice no Reino dos Espelhos me acompanharam por toda a infância. Ainda os tenho bem conservados. Alice me encantou com sua saga no espelho, mas só adulta fui perceber a importância dos livros de Lewis Carroll. .Matemático e físico, Carroll usou e ousou escrever com simbolismos e neologismo uma magnífica obra nonsense. Os livros de Alice despertam ainda curiosidade de cientistas com tantas interpretações. Na minha modesta leitura entendo que o chá do Chapeleiro é alucinógeno e ao mudar de lugar a mesa, recomeçando novamente a beber o chá, forma-se um ciclo vicioso tal qual a Roda da Fortuna ou I Ching das mutações. O sorriso do Gato de Sheshire é uma passagem como um buraco de minhoca para universos paralelos como enfatiza o notável cientista Hawking. Assim vou redescobrindo nas entrelinhas e nos poemas fantásticos, revelações que instigam meus pensamentos a escrever poemas cuja lógica assemelha-se a leitura que entendo da vida e do universo.

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